quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Selado de Theros – Impressões do Pre-release 2

Olá pessoal,

Como comentei no post anterior, no pre-release da tarde eu optei por usar um kit preto. O conjunto de raras veio bem forte no preto, dando a oportunidade de jogar novamente com Arco de Niléia ou optar por branco ou azul como segunda cor ou splash.


Acabei optando pelo BG pois novamente eu havia tirado uma pool ruim nas remoções. O toque mortífero que o arco oferece para as criaturas seria (e foi...) minha salvação! Ainda mais que agora eu teria também o Chicote de Érebo, garantindo a recuperação da vida perdida e oferecendo uma segunda chance às minhas criaturas...

Tirando alguma falha de memória, o deck ficou assim:


Não há muito o que se discutir, Érebo e seu chicote foram as 2 cartas do deck. Érebo te dá draw por um pequeno custo de vida, enquanto o Chicote de Érebo te recupera a vida perdida. O foco desse deck foi propositadamente maior na cor preta, favorecendo a devoção do Érebo e mais 4 cards (2 Saqueador de Mogis, 1 Mercador Cinzento de Asfódelos e 1 Discípulo de Fenax).

Também procurei utilizar o maior número de criaturas disponíveis que desencadeassem habilidades ao entrar na mesa, pois teria o chicote para utilizar essas habilidades 2 vezes (além da Marcha dos Ressurgidos). Foi assim em alguns jogos, trazendo pela segunda vez um Saqueador para dar o ataque final, ou um Mercador para matar quando o ataque não seria possível. O Discípulo tirou vários bons cards da mão do adversário, enquanto Centauro Ressurgido tombava o topo.

Catoblepas Repugnante entrou no deck devido à falta de remoções. Pouco funcionou efetivamente como remoção, mas sempre gerava no adversário a necessidade de fazer contas antes de cada ataque, evitando perder 2 criaturas por 1.

Beijo da Víbora lembra uma remoção se olhada de longe sob determinado ângulo iluminada à luz do luar. Mas ela não entrou para o deck por conta desse romantismo todo e, sim, como uma forma de travar as monstruosidades alheias e outras habilidades. Cheguei a utilizá-la 3 vezes num mesmo game, graças ao nosso amigo Reparador de Fábrica, uma das cartas que eu mais torcia por tirar a cada compra.

Como se vê, a interação nesse deck entre os cards foi bem maior do que a pool montada pela manhã. Essa "soma de forças" me ajudou a enfrentar decks teoricamente mais fortes de igual para igual (ou quase) e rendeu um 2-1-1 ao final, trazendo mais alguns boosters para casa.

Finalizando os eventos, tenho certeza que verei em vários commanders:
- Érebos (e os outros deuses)
- Medomai, o Atemporal
- Queda do Herói
- Ginete Cinzento
- Chicote de Érebos (e as outras armas)
- Profeta de Crufix
- Leia os Ossos

E aposto em acharemos em alguns esses também:
- Cervo Brunido
- Uivador Noturno (e outras criaturas encantamentos)
- Sandálias de Pena-veloz
- algumas Provações (em especial a azul e verde)
- Kraken Esmagador de Navios (e outros monstruosos)

 E você, em quais cards aposta?

Até mais!!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Selado de Theros – Impressões do Pre-release 1



Olá pessoal,

Depois de um bom tempo sem escrever, esse último pre-release me motivou a voltar. Posso dizer que Theros me surpreendeu positivamente em muitos aspectos e que minha expectativa para as duas partes restantes do bloco é a melhor possível.

Gostei dos deuses criados e de vários ciclos dentro da edição. As criaturas encantamentos foram bem melhores do que eu imaginava e temos várias aquisições para os diversos formatos de Magic, inclusive os casuais (commander, pauper e afins) onde tenho me concentrado mais nos últimos tempos.

Não sei se foi um "fenômeno localizado", mas muita gente saiu com pools fortes, bem focadas em 2 ou 3 cores. Também houve vários casos onde a pool pagou as inscrições com sobra (por exemplo saindo Elspeth, Xenagos, deus branco e arma branca pra mesma pessoa).

De manhã eu abri um kit verde (obrigado, Pezão!!) que veio assim:


Sabendo que eu não iria jogar de branco ou vermelho, tendo em vista as raras dos boosters, optei por deixar o deck UG e fiquei com essa formação (aproximadamente, pelo que eu me lembro):


Não tirei muitas remoções, então escolhi tentar crescer os meus bichos mais do que o adversário para tirá-los no corpo-a-corpo. Para isso eu tinha 4 frentes: monstruosidade, provações, criaturas encantamentos e o Arco de Niléia.

Para garantir que o dano fosse passar pela defesa do adversário, vieram: alguns voadores, inbloqueáveis e uma hidra com proteção ao azul. Também guardei alguns bounces para os perigos mais letais.

A parte "ruim" das provações é que elas demoram muito a fazer o seu efeito (draw, buscar land, dano, descarte ou ganhar vida), normalmente 3 ou mais turnos para se colocar os marcadores. Procurei abreviar isso com a ajuda do Arco de Niléia, abreviando em 1 turno o efeito.

Buscar terrenos com a Provação de Niléia ou com o Cervo Brunido me dava a possibilidade de ativar as minhas monstruosidades antes dos oponentes, além de também conseguir jogar as criaturas encantamentos agraciando as outras.

Poucas vezes eu consegui ativar a monstruosidade do Kraken Esmagador de Navios. Não por causa do seu custo e, sim, porque ela veio poucas vezes na minha mão. Mas seu efeito é devastador caso não haja remoção do outro lado da mesa, praticamente GG. Não devemos ver esse card no Standard/Modern, mas com certeza será incluída em várias listas de commanders, onde seu custo alto não será um problema.

Entre a Hidra Talha-Bruma e o Caçador Reverente, o segundo foi normalmente mais forte nos jogos em que participei. Embora a hidra tenha proteção E ímpeto, o caçador só dependia de um pouco de devoção para entrar grande na mesa. Isso deve se inverter no formato construído, onde as qualidades da hidra poderão ser melhores utilizadas.

Quimera do Horizonte é uma máquina em formatos limitados. Ainda mais por ter tirado 3 cópias dessa belezinha, toda hora ela estava presente na mesa, batendo com seu voar e me dando preciosos pontos extras de vida. Só na primeira rodada é que elas não jogaram tanto, pois encontraram com um Érebo do oponente logo no começo dos 2 games (terminamos empatados).

O Arco de Niléia foi um show a parte. Sozinho ele transformava todas as minhas criaturas em remoções no combate (toque mortífero), aumentava o poder/resistência, recuperava aquela vida perdida no começo do jogo e removia mosquitos alheios (várias vezes as Sandálias de Pena-veloz adversárias ficavam sem uso).

Mas a carta do deck foi Profeta de Crufix. Desvirar terrenos E criaturas todos os turnos E baixar criaturas como se tivessem lampejo é demais para uma carta em formato limitado. Se o oponente não consegue tirá-la em 2 turnos a diferença na mesa já fica muito grande... Não me lembro de ter perdido nenhum dos jogos onde ela participou. Ela já saiu desse deck do pre-release para o meu commander de Rafiq.

Por fim, para comprovar que não foram só os kits que vieram bons, confira a premiação que eu alcancei pelo primeiro lugar em meu grupo na manhã:


Essas foram algumas das minhas impressões, que resolvi compartilhar com vocês.

Vou preparar um outro texto sobre o pre-release da tarde, onde joguei com o kit preto.

Até mais!!