sexta-feira, 23 de março de 2012

It's Time to Pod!!!!


Olá, tudo bem ?

No último post falei sobre o PTQ de São Paulo e minha participação nele, além de algumas coisas para serem evitadas na sua preparação para um evento. E nessas últimas semanas venho seguindo meu conselho e treinando bastante, obviamente com grande foco no Modern.

O Modern é um formato muito gostoso de jogar, tanto pelo power level das cartas quanto pelos variados deck de nível muito bom e com certeza vou ter muita saudade quando deixa-lo , mas como qualquer coisa que você faz muito, uma hora da vontade de variar, ai que decidi dar uma olhada no bom e velho Standard pra ver o que anda acontecendo (já de olho em coisas interessantes para os próximos grandes torneios, como o World Cup Qualify) e me deparo com algo que com certeza me deu muita, mas muita vontade de jogar T2, o retorno do Pod !

Já deixando bem claro, não é que o deck deixou de existir, sempre tiveram pessoas jogando com Birthing Pod (eu mesmo sou um exemplo), mas o deck não estava sendo tudo o que esperavam por dois motivos:

1 – Um Field extremamente agressivo, inclusive com a presença do Delver ,o que complica muito sua vida, já que velocidade nesse deck às vezes é sinônimo de perda de vida (usar menos mana com Pod).

2 – Poucos cards de criatura que realmente te ajudassem contra esse ambiente. No geral as listas dos  Pods ainda se baseavam na estratégia antiga do Bant Pod, onde você fica normalmente na posição de jogador control da partida a maior parte do tempo. O problema era que você não tinha mais cards como Sea Gate Oracle ou Wall of Omens que te ajudavam a segurar o jogo, então você simplesmente ficava “correndo atrás” do seu oponente o jogo todo, o que não é muito agradável a esse deck.

Assim, essa carta incrível acabou sendo reduzida a no máximo aparecer como figurante de alguns decks (caso de algumas versões do Wolf Run). Mas as coisas mudaram muito, e pra melhor, porque duas cartinhas deram uma ajuda incrível ao deck e o que mais me surpreende é que não são cards que te ajudam a controlar, mas que dão uma cara ofensiva ao deck, partindo da idéia de que se você fizer seu oponente correr atrás de você, aparece o tempo necessário para encaixar Pod e dar mais força ainda a sua mesa a cada volta. Os dois cards são Geist da Raiz Estrangulante e Mestre da Caça da Derrubada.

Porque eles funcionam ?  Os dois tem várias características que casam bem com o deck. Falando primeiro do Geist, além da óbvia sinergia do imortal com o Casulo a característica agressiva também acaba sendo interessante por dar uma pressão absurda no começo do jogo, ele é um tipo de criatura difícil de lidar e isso só pode ser bom, fora que sacrificar uma birds para buscá-lo é algo que beira a apelação ás vezes.  Já o Mestre ajuda de diversas maneiras, primeiramente ele ajudaria em um suposto plano para segurar o adversário, já que ganhar dois de vida e fazer um blocker é uma maneira clássica de ganhar tempo, mas também sua habilidade de se transformar trabalha bem com um deck que pode incrementar sua mesa sem jogar mágicas, e ai ele mostra sua face ofensiva, sendo um removal, um burn e um belo 4/4 trample para espancar sem dó.

Esse dois são de tal importância que aparecem nas duas principais versões do deck a Naya e a Bant.

JohnnyHotSauce (3-1)
Standard Daily #3606318 on 03/22/2012
4 Copperline Gorge
6 Forest
2 Gavony Township
1 Mountain
1 Plains
4 Razorverge Thicket
3 Rootbound Crag
3 Sunpetal Grove
1 Acidic Slime
4 Birds of Paradise
4 Blade Splicer
1 Elesh Norn, Grand Cenobite
2 Fiend Hunter
1 Geist-Honored Monk
3 Huntmaster of the Fells
1 Inferno Titan
1 Llanowar Elves
1 Phyrexian Metamorph
1 Solemn Simulacrum
4 Strangleroot Geist
1 Viridian Emissary
1 Wurmcoil Engine
4 Birthing Pod
2 Green Sun's Zenith
1 Oblivion Ring
3 Avacyn’s Pilgrim
SB: 1 Acidic Slime
SB: 2 Act of Aggression
SB: 2 Ancient Grudge
SB: 2 Celestial Purge
SB: 3 Day of Judgment
SB: 3 Hero of Bladehold
SB: 2 Oblivion Ring


goblue9798 (4-0)
Standard Daily #3606302 on 03/21/2012
8 Forest
1 Gavony Township
1 Glacial Fortress
1 Island
2 Plains
2 Razorverge Thicket
4 Seachrome Coast
4 Sunpetal Grove
1 Acidic Slime
1 Archon of Justice
4 Birds of Paradise
3 Blade Splicer
1 Elesh Norn, Grand Cenobite
1 Fiend Hunter
1 Geist-Honored Monk
2 Llanowar Elves
3 Phantasmal Image
1 Phyrexian Metamorph
2 Solemn Simulacrum
1 Stonehorn Dignitary
1 Strangleroot Geist
2 Sun Titan
1 Sunblast Angel
1 Viridian Corrupter
2 Viridian Emissary
1 Wurmcoil Engine
4 Birthing Pod
4 Avacyn’s Pilgrim
SB: 1 Batterskull
SB: 1 Daybreak Ranger
SB: 1 Elesh Norn, Grand Cenobite
SB: 1 Hollowhenge Scavenger
SB: 1 Leonin Relic-Warder
SB: 2 Ratchet Bomb
SB: 1 Stingerfling Spider
SB: 3 Strangleroot Geist
SB: 2 Timely Reinforcements
SB: 1 Tree of Redemption
SB: 1 Viridian Corrupter


As duas acabam tendo bases parecidas  sendo que o Bant nada mais é que o Naya com um splash, enquanto no vermelho da Naya temos a aposta na agressão e no removal com cards como Inferno Titan e Daybreak e ás vezes Hellrinder, no azul Venser, Frost Titan e Imagem Fantasmal  dão uma mão.

É difícil dizer qual é melhor, mas ultimamente a Naya vem se dando bem justamente por apostar em ser mais rápido. Nesse ambiente com Frites, Zombies, Humans, Esper ou UB Control e Delver, ir pra “porrada” realmente me parece a melhor opção principalmente se você tem acesso a múltiplos tutores (Pod e Zenith) para  acertar seu jogo.

Concluindo, Pod está de volta, para alegria de caras como eu que piram nessa mecânica extraordinária, caso você vá jogar algum campeonato nas próximas semanas, eu honestamente recomendo esse deck, ainda acho que dá pra melhorar algumas coisas, mas já é um sério candidato a figurar entre os principais decks do formato.

Vlws e até a próxima.


Rudá Andrade

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