Olá, tudo
bem ?
Nesse fim
de semana aconteceu o PTQ Barcelona em São Paulo na Domain, e eu
realmente...deixei a desejar , tanto na escolha da versão do deck quanto em
algumas jogadas . Não vou fazer um report por não achar que alguém vai ver
interesse em um 4-4. Para o dia 31 na Devir pretendo mudar algumas coisas no
deck e treinar um pouco mais, quem sabe ai escrevo um report de algo
interessante.
Para efeito
de curiosidade meus matchs foram Affinity (1-2), Zoo (1-2), Rb Burn (2-0),
Elfos (2-1), UR Twin (0-2), Loam (2-1), GW Agroo (1-2) e UB Delver (2-0).
A versão
que usei foi essa :
3 Vedalken Shackles
1 Spellskite
4 Mistbind Clique
4 Scion of Oona
4 Spellstutter Sprite
4 Cryptic Command
4 Mana Leak
4 Remand
3 Spell Snare
3 Vendilion Clique
1 Dispel
17 Island
2 Faerie Conclave
4 Mutavault
1 Tectonic Edge
1
Pendelhaven
SB: 1 Steel
Sabotage
SB: 2 Mortarpod
SB: 2 Surgical Extraction
SB: 1 Spellskite
SB: 2 Threads of Disloyalty
SB: 2 Snapcaster Mage
SB: 1 Wurmcoil Engine
SB: 1 Dispel
SB: 2 Engineered Explosives
SB: 1 Tectonic Edge
Na verdade
hoje vou é escrever sobre o que seria o “dia seguinte dos derrotados”, toda
aquela reflexão que passa na sua cabeça na volta pra casa (no meu caso na volta
de van para Bauru) e até mesmo na semana após os jogos, onde começam alguns
flashbacks das partidas.
É sempre
complicado quando você faz um resultado ruim porque bate aquele desânimo e você
começa a procurar o que deu errado, seria o deck ? seriam jogadas mal feitas ?
sorte dos oponentes ? bad matchs ? não era o meu dia ?
Pra essa “ressaca
de derrota” eu só vejo uma solução, sentar e rever tudo o que foi feito até o torneio, depois
como foram as partidas, e por fim uma conclusão do que tem que ser mudado para
o próximo (porque algo tem que ser mudado).
PRÉ-TORNEIO
Tudo começa
com a escolha do deck, ou melhor, com a restrições para a escolha do deck,
porque não sei quanto a você, mas eu não tenho uma pool de cards para todos os
decks do formato, então foi a partir do que não tinha que fiz minhas escolhas.
Os primeiros eleitos foram Caw-blade, Twin e Affinity, devido a hates e após
alguns testes, o Caw me pareceu o melhor deck, apesar do match contra Tron
ainda me preocupar.
Na verdade até uma semana antes do ptq ele era minha
escolha , mas por curiosidade comecei a brincar um pouco com o fadas e percebi
que o deck era sensacional, o jeito “tempo” do deck me cativou e resolvi que o
fadas e não o Caw seria minha aposta para o PTQ.
Eu tinha
uma semana para treinar com o deck, e verdade seja dita eu não andava treinando
muito nas férias, com a faculdade junto então, isso ficou mais complicado. Apesar de
saber que o fadas era um deck que exigia de seu piloto que soubesse o que
estava fazendo eu mantive minha decisão, porque sabia que o deck era bom.
Ai já vejo
meu primeiro erro, o fadas é muito bom, fato, mas minha falta de treinos o faz
bem pior e um deck “tempo” mal dirigido é extremamente fraco contra um field tão agressivo quanto o
do modern.
Fica ai a
primeira lição para as próximas semanas, treinar mais. E treinar com qualidade,
treinos “ao vento” no cockatrice não ajudam, são preciso treinos sérios e
constantes contra quem você conheça e saiba que está com um bom deck (por exemplo, fui treinar contra
Loam só um dia antes do PTQ).
TORNEIO
No torneio
em si , perdi por vários motivos, peguei alguns matchs bem complicados
(principalmente os dois primeiros) e fiz algumas jogadas erradas. Não posso
culpar o deck, lembro só de um jogo em que ele não veio muito bem ( contra
Twin), mas em geral funcionou como esperado, apenas faltou um algo a mais para
selar a vitória em várias partidas, mas algumas mudanças acho que resolverão.
CONCLUSÃO
O que posso
concluir que é preciso para transformar esse resultado é simples, dito toda
hora, mas que é sempre bom, treino. Independente do deck, sempre é preciso
isso, e para um campeonato grande, mais do que nunca.
Claro que
ás vezes você pode concluir que mesmo após treinos e boa preparação o deck pode
não rodar, o que não quer dizer que ele é ruim, só que não era seu dia.
Ou quem sabe,
o deck não era bom mesmo, então é hora de sentar e novamente escolher um deck (ou
ele “se escolher”). O modern tem vários decks bons e com certeza você vai encotrar um que agrade.
A única
coisa que você não pode fazer é após esse resultado concluir que esse “tal de
mégiki não é pra mim” e largar tudo, é só tentar de novo.
Vlw e até a
próxima.
Rudá Andrade